Exportação da carne em debate hoje
29/03/2017 10:09
Ministro traça hoje políticas sobre a exportação de carne, abalada após a Carne Fraca.
Seguiu para Brasília na madrugada de hoje (28), o secretário de Agricultura de Rondônia, Evandro Padovani convocado pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, para uma reunião com os representantes do Conselho Nacional de Agricultura (Conseagri) para discutir e alinhar as políticas sobre exportação de carne diante da reação de muitos países que já suspenderam os embargos para aquisição do produto brasileiro.
Padovani apresentará relatórios na reunião mostrando que os frigoríficos em Rondônia voltaram a abater na segunda-feira (27) com os preços da arroba na média da semana passada: R$ 124,00 para o boi inteiro e R$ 128,00 para animal castrado. Hélio Dias, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Rondônia (Faperon) lembrou que em São Paulo e outras praças nos últimos dias arroba do boi caiu em torno de R$ 10,00.
Na opinião da Associação dos Produtores Rurais de Rondônia (Apro), como os grandes mercados consumidores voltaram abrir as portas para a carne brasileira, por certo, reconhecendo a qualidade do rebanho produzido aqui, com o boi criado a pasto os valores da arroba devem permanecer estabilizados voltando tudo a normalidade. Rondônia, é bom que se diga, está fora da área de fiscalização alcançada pela operação -Carne Fraca'.
Mercado externo
De acordo com Evandro Padovani, será mostrado pelo próprio ministro aos representantes de cada
Estado, as definições que devem ser seguidas em relação ao mercado externo depois da Operação -Carne Fraca'. Otimista diante das notícias de que alguns mercados começaram a retirar o embargo para aquisição da carne brasileira, o secretário anunciou que a redução em 40% nos abates no estado de Rondônia, fora suspensa pelos frigoríficos.
Diante das ações imediatas do Governo Federal, mostrando ao mercado externo, o controle e a qualidade da carne brasileira e que se que trata de casos isolados, que estão sendo investigados com todo rigor, para o secretário as perspectivas são boas.
Porém, não é uma tarefa fácil recuperar um mercado que tem uma vasta concorrência com outros países. Isso levará tempo.
Fonte: Diário da Amazônia
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