"A lei é frouxa em relação í qualidade de sementes de forrageiras", diz executivo
20/09/2017 09:18
Para diretor da Barenbrug, também falta interesse dos pecuaristas em fazer manejo correto das pastagens
A legislação que regula os padrões de sementes de gramíneas forrageiras precisa avançar, acredita ílvaro Peixoto, diretor geral da Barenbrug. -A lei é frouxa em relação í qualidade', diz. Para ele, a legislação permite que sementes de nível baixo - com muitos pedriscos e palhas na composição - sejam vendidas. Atualmente, os níveis mínimos de pureza variam entre 40% e 60%, dependendo da espécie.
Ele ressalta, ainda, que poucos pecuaristas se interessam em fazer um bom manejo e trabalham com pastagens degradadas. -O que resulta em uma baixa produtividade e eficiência'. Para ele, parte do papel de conscientização está com as empresas, ao oferecerem sementes de qualidade. A Barenbrug, por exemplo, trabalha apenas com sementes incrustadas e pelo menos 95% de pureza. Esse tipo de produto tem um preço mais alto do que as variedades nuas, mas os benefícios compensam, garante o executivo. -O produtor precisa entender que existe uma diferença de valor grande, porque você vai ter formação de campo diferente, muito mais plantas por hectare, isso sem ter que jogar mais sementes'.
Em entrevista ao Portal DBO, Peixoto também disse que o portfólio da Barenbrug, empresa que chegou ao mercado brasileiro em 2012, deve começar a se expandir em 2019 com híbridos próprios, resultado do centro de pesquisa em parceria com a Dow. Esses produtos foram pensados para diferentes biomas e terão foco tanto em pastagens como em sucessão de culturas na agricultura. Nesse último ponto, o diretor explica como tem funcionado e aumentado a produtividade da soja em três a sete sacas por hectare em solos arenosos.
Fonte: Portal DBO
Compartilhe em suas redes
Comentários